Pretende-se divulgar a obra do pintor Abílio Pinto Victor
segunda-feira, 12 de maio de 2008
O navalheiro e o escudeiro
"O navalheiro e o escudeiro" Sus scrofa
Óleo sobre tela
50x60
1 comentário:
Anónimo
disse...
Lembras-te?... As estrelas tiritavam lá no alto e uma lua cheia, rotunda, apareceu no horizonte. Então o mato encheu-se de fulgurações e o silêncio era quebrado apenas de tempos a tempos pelo chamamento dos cocurachos. Um noitibó fendeu a noite e um restolhar, quase inaudível, disse-te que a presa vinha aí. A marrã reflectida no lago estava rodeada de pequenas crias. Então, pousaste a espingarda e imóvel bebeste aquele quadro. Lá no alto Sírio brilhava mais que a lua. Era manhã. Eduardo Bento
Sou natural de Lucala, Angola. Com 2 anos de idade fui para Malanje, onde vivi uma grande parte da minha vida . A província é riquíssima em acidentes geológicos que favorecem as suas maravilhosas paisagens. São as inúmeras quedas de água, os afloramentos gigantes como Pungo Andongo, e a fantástica Baixa de Cassanje. De salientar a sua flora e fauna onde se podia encontrar esse belo antílope, a Palanca Real. Com tanta beleza natural, não resisti como pintor aos seus encantos.
A dificuldade que existia nessa época para conhecer as aves e tentar classificá-las cientificamente, levou-me desde muito novo a pintar a fauna e o habitat onde os animais se encontravam. Mais tarde estendi este conhecimento a quase todo o País, não esquecendo as populações que estavam inseridas no meio.
A pedido de alguns amigos, resolvi colocar algumas fotografias de quadros realizados nestes últimos 5 anos.
1 comentário:
Lembras-te?... As estrelas tiritavam lá no alto e uma lua cheia, rotunda, apareceu no horizonte. Então o mato encheu-se de fulgurações e o silêncio era quebrado apenas de tempos a tempos pelo chamamento dos cocurachos. Um noitibó fendeu a noite e um restolhar, quase inaudível, disse-te que a presa vinha aí. A marrã reflectida no lago estava rodeada de pequenas crias. Então, pousaste a espingarda e imóvel bebeste aquele quadro. Lá no alto Sírio brilhava mais que a lua. Era manhã.
Eduardo Bento
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